ustamente para as primeiras festas da Páscoa revolucionária, o governo provisório anuncia distribuições excepcionais de manteiga, farinha e leite nas grandes cidades. A multidão, que já se comprime nas igrejas, poderá festejar em regime republicano a ressurreição de Cristo com gigantescos ovos vermelhos. Precisamente naquele dia, um trem chega ao anoitecer à estação da Finlândia. Na Rússia, é um costume bem arraigado acompanhar os amigos até a estação, bem como lá ir receba-los; mas para Lênin, que acaba de atravessar a Alemanha, seus partidários desconhecidos, que se multiplicam de hora em hora, fizeram as coisas direito. Como as fábricas estão fechadas para as festas, os operários convocados estão presentes, e, pela primeira vez, as célebres tripulações da frota do Báltico, vindas de Kronstadt. Dispuseram-se na plataforma auriflamas e rosas em profusão, O presidente do Comitê Executivo do Soviete da capital, Tchekheidze, espera em pessoa, de péssimo humor, após ter atravessado a praça por entre uma imensa multidão.
Reproduzo hoje texto da enciclopédia Grolier sobre uma das mais importantes e emblemáticas batalhas da Segunda Guerra Mundial. As tropas da Alemanha nazista chegam até o coração da Rússia, mas não resistem à bravura e a espírito de luta do povo soviético.
Reproduzo mais um trecho do livro Viagem à luta armada. Nesta parte do livro Carlos Eugênio está no seu apartamento no exílio em Paris, deitado numa banheira e entorpecido por drogas, que não curam, lógico, mas ajudam a aliviar a dor das lembranças sombrias: das vidas que se perderam na guerrilha que fracassou, da revolução perdida. Ele se lembra da intenção de fugir para Cuba para escapar do serviço militar e da despedida do pai. Ao ler este trecho fico pensando em quantas pessoas neste breve, louco e já tão distante século XX tiveram que fazer a mesma despedida: soldados vermelhos na Rússia; Partisans na Itália; Espartaquistas na Alemanha; todos tiveram que deixar suas famílias, seus entes queridos. Pois a partir dali suas vidas seriam em prol da revolução e nada mais importava a não ser a luta por uma sociedade melhor.
Em 2011 está completando 55 da mais popular revista em quadrinhos para crianças da URSS: "Vsyolye Kartinki" ou, literalmente, "figuras divertidas". Esta foi a primeira HD da União Soviética e era de enorme popularidade no país. Para comemorar o evento, a Tretyakovskaya Galeria está realizando uma exposição com os melhores desenhos da coleção, que começou a ser publicada em 1956, durante o "degelo" promovido por Nikita Khruschov, junto com os jornais "Novo Mundo" (Novy Mir) e "Ciência e Vida"(Naúka i Jizni").
Reproduzo hoje três artigos da revista soviética Sputnik de 1º de Janeiro de 1968: O Mausoléu de Lênin, Por que você quer um ano novo? e O Ameaçador e Glorioso Ártico
Zoya Kosmodemyanskaya nasceu no dia 13 de setembro de 1923, na província de Tambov, na União Soviética.
Seu nome é uma referência aos santos Cosme e Damião (Kosma e Demyan, em russo). Aos seis anos, sua família muda-se para a Sibéria, onde Zoya tem uma parte de sua infância em grande contato com a natureza. Aos oito anos, nova mudança. Dessa vez para a capital, Moscou. É lá que Zoya inicia sua formação política, ingressando nas Pioneiras, a organização responsável pelos primeiros ensinamentos socialistas às crianças e jovens de oito a quinze anos. Aos dez anos, seu pai morre precocemente.